São Bento é um município brasileiro situado no estado da Paraíba, localizado na Região Geográfica Imediata de Catolé do Rocha-São Bento. Distante 375 Km da capital João Pessoa, é um pólo industrial com uma grande produção de redes de dormir, mantas e produtos têxtil, sendo conhecida como a Terra das Redes
e produzindo mais de 12 milhões de redes por ano. Sua população,
conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística para o
ano de 2017, era estimada em 34.215[4] habitantes<, sendo a 13° cidade mais populosa da Paraíba. Sua Área territorial é de 248 km².
Possui o 28º maior IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) da Paraíba; E o seu PIB
(Produto Interno Bruto) é de US$ 137 mil, segundo o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com dados do
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o município de São Bento possui 22.697 eleitores.
No final do século XIX, ás margens do Rio Piranhas
habitava na região um senhor conhecido como "Catonho" com sua família e
alguns moradores de sua fazenda conhecida como Cascavel. Pouco tempo
depois, por ali passou um sacerdote de nome desconhecido com destino à
cidade de Pombal (Paraíba), onde iria celebrar a Festa do Rosário, que teria batizado o lugar de São Bento,
devido quase ter sido picado por uma cobra, assim permanecendo até
nossos dias. Morrendo Catonho, seu filho, Manoel Vieira e seu primo
Leandro Pinto, de propriedades vizinhas, iniciaram um trabalho de
desenvolvimento com a finalidade de aumentar o núcleo, agrupando
moradores e crescendo o número de habitantes.
Assim como Belém do Brejo do Cruz e São José do Brejo do Cruz, São Bento tinha suas terras pertencentes a Brejo do Cruz.
Logo nos primeiros anos de fundação, São Bento começou a progredir já
com alguns teares manuais fabricando redes de dormir. Com bastante
oferta de trabalho já se sentia a necessidade de seu desligamento com
Brejo do Cruz. Finalmente no dia 29 de abril de 1959,
depois de várias manifestações populares e do senso comum, ocorreu a
sua emancipação política através da Lei 2073, de autoria do deputado
estadual Tertuliano de Brito, publicada em Diário Oficial na Paraíba. A
partir daí o município transpunha novos horizontes.
Foi escolhido como padroeiro do lugar São Sebastião e em sua honra, construída uma capela, concluída em 1889.
A Igreja Matriz conta com um sino doado pelos dois amigos fundadores,
que se destaca pela majestade de seu som. A primeira missa foi celebrada
pelo padre Emídio Cardoso no mesmo ano de conclusão das obras da
Igreja.
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